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Alma de um VagaMundo

terça-feira, agosto 03, 2004

De Sacará à Citadela 



Quando a agitação do Cairo se torna demasiada temos sempre a oportunidade de dar uma escapadinha até às várias atracções que ficam nos seus arredores como é o caso de Sacará e Mênfis. E foi o que fizemos depois das incontornáveis visitas às perfumarias, lojas de papiros e fabricas de tapetes.



Começamos por Sacará, necrópole real de Mênfis, capital do Império Antigo. O elemento central de Sacara é sem dúvida alguma a Pirâmide Escalonada de Djoser, que serviu de protótipo para as pirâmides de Gize e todas as outras que se lhes seguiram.
A construção desta pirâmide foi uma evolução sem precedentes históricos para a arquitectura. Até então os túmulos reais eram câmaras subterrâneas cobertas por mastabas baixas. Conta a lenda que os templos Maias advêm desta construção. Outra atracção que merece a pena visitar é o túmulo de Mereruka, que é um enorme complexo, composto por 33 câmaras que possuem magnificas pinturas nas suas paredes.



E para quem vai a Sacará é quase obrigatório ir até Mênfis. Não se iludem porém a pensar que vão ver uma grandiosa cidade (é a mais antiga cidade de todo o mundo), pois Mênfis guarda poucos traços da glória de outrora. Os seus templos e palácios foram pilhados e destruídos pelos romanos e pelos outros inúmeros invasores estrangeiros.
O pouco que resta de Mênfis pode ser visto num Open Air Museum na aldeia de Mit Rahima.



De seguida novo golpe de coragem: visitar o abafado Museu do Cairo que fica bem no centro da cidade. No museu destaque natural para as galerias de Tutankhamon, para a sala das múmias reais e para a estátua de Ka-Aper.



No dia seguinte foi vez da visita à Cidadela onde para além de se ter uma vista soberba sobre a cidade, se pode visitar a maior mesquita do Cairo (e uma das maiores do mundo) – a mesquita de Salah Ad-Din (ou mais simplesmente Saladino). Para se poder entrar temos de cumprir algumas regras, há imagem do que acontece em todas as mesquitas: ir descalço e no caso das meninas usarem um capote para se taparem. Mas o seu interior transborda de magia e vale bem a pena. Tem algo de muito espiritual.



Depois foi ir até às muralhas e fotografar o Cairo de mil e um ângulos diferentes. Para terminar um desafio: conseguem ver as duas maiores pirâmides na foto a perderem-se no horizonte?

A. Narciso @ terça-feira, agosto 03, 2004

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2004 by Alexandre Narciso

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